O Reino Mineral e suas potencialidades terapêuticas

O Reino Mineral e suas potencialidades terapêuticas>> O reino mineral precede a criação de todos os demais na Terra, e sempre exerceram um grande fascínio sobre os homens, desde a forja dos metais até o uso de pedras semi-preciosas ou preciosas em jóias que indicavam a nobreza e o poder de quem as utilizasse até o seu uso como amuletos de proteção ou ainda, seu uso industrial e o terapêutico, bem mais recente.

O Reino Mineral e a evolução humana

O reino mineral sempre esteve presente como parte integrante da evolução

humana na Terra. Seu valor foi se definindo à medida que se tornavam

necessários para atividades centrais de cada sociedade, a começar pela forja do ferro para a

fabricação de utensílios e armas que possibilitou seu domínio sobre o reino animal e depois sobre outros grupos humanos, nas lutas promovidas com a intenção de ampliar seu domínio e conquistar mais riqueza e poder.

O Reino Mineral e as diversas eras

Com o tempo, outros metais, mais nobres foram sendo conhecidos e ganhando importância, de tal forma, que as eras foram definidas com seus nomes: idade do bronze, da prata e do ouro conforme seu nível de evolução.

O Reino Mineral e suas correspondências

Também, os astros e planetas ganharam correspondência a cada um deles, assim temos que o

Sol foi relacionado ao ouro, a Lua à prata, Mercúrio ao Mercúrio, Vênus ao Cobre, Marte ao Ferro, Júpiter ao Estanho e, por fim Saturno ao Chumbo.

O Reino Mineral e o processo alquímico

Estas relações eram de suma importância para os alquimistas – os primeiros a trabalhar com eles com um escopo não utilitário. Ainda, que esta misteriosa Arte buscasse por algo muito sutil e impalpável, levou ao posterior desenvolvimento da química e à expansão da percepção da própria alma mediante os processos que aconteciam em seus laboratórios, na sua busca incessante da “pedra filosofal” ou do “elixir da juventude”

O Reino Mineral  e os estudos de Jung

Esta atividade foi bastante estudada por Carl Jung, que demonstrou como a psique foi se estruturando de acordo com as fases que ocorriam nesta busca. O que muitos pensavam apenas como meros fatos objetivos, ao psicólogo impressionaram, o que subjetivamente acontecia à consciência daqueles homens.

O Reino Mineral e sua revalorização no tempo

Recentemente, renovou-se o interesse pelos cristais e pedras preciosas e semi-preciosas para uso terapêutico. Conforme sua constituição estas poderiam devolver a harmonia física e psíquica àqueles pontos energéticos que por algum motivo estivessem em desequilíbrio. Bem além da sua correspondência com os signos e planetas, que poderiam cair em reducionismo formal, perceberam que ultrapassando a informação resultante desta associação, outras, mais específicas poderiam ser encontradas para o tratamento energético dos desequilíbrios orgânicos e psíquicos.

A princípio havia algo de intuitivo nessas correspondências, sem a preocupação de encontrar teorias ou conceitos que justificassem o uso de uma e não outra pedra, no tratamento.

O Reino Mineral e a  mudança de paradigmas

Houve uma grande mudança de paradigmas quando começaram a divulgar a física e a mecânica quântica ao público leigo à medida que ela possibilitou uma alteração profunda no conhecimento e nos conceitos de matéria, energia e suas relações.

As Leis Herméticas, conhecidas desde o Antigo Egito começaram a fazer sentido, quando compreendidas a partir desta nova visão. Apenas, para ilustrar (já que este texto, não pretende esgotar o assunto), vejamos alguns destes paralelos:- “…um feixe de luz, além de seu aspecto ondulatório, pode ser considerado um fluxo de partículas

luminosas, os fótons…” esta dualidade, onda- partícula, está em consonância com o Princípio Hermético da Polaridade e Niels Bohr, diz ser esta uma nova maneira de perceber a complementaridade da mesma realidade e por isto devemos aprender a conviver com o antagonismo aparente, que os chineses denominavam “yin-yang” como inerente à unicidade do Tao.

Quando aplicamos esta visão aos cristais, entendemos que eles também, se comportam da mesma forma e os encontramos atuando exatamente como a luz e que vão emitir, ora ondas (informação), ora partículas (yin ou yang), conforme sua constituição atômica e sua natureza mais ativa ou passiva, que define a escolha de uma pedra e não outra, para uma determinada terapia, fazendo com que o campo magnético a ser tratado, necessite se tornar, pela sua natureza , mais receptivo ou ativo.

O Reino Mineral e o princípio da vibração

Outro Princípio, o da Vibração: tudo que é dotado de energia, vibra. Há uma onda associada a qualquer coisa que tenha massa (Louis de Broglie). Tudo vibra, tudo é cheio de vida.

Esta vibração é uma das propriedades mais interessantes quando se utiliza uma pedra ou cristal a um chacra por exemplo: ambos, e não apenas os chacras, são energia em movimento, assim o cristal pode passar ao chakra em que medida deve vibrar para atingir seu potencial máximo, na sua condição e não em outra.

Todos os Princípios podem ser verificados, porém, estes dois bastam para percebermos sua íntima relação. Enfim, sabemos, porque os cristais são realmente “luz”.

Como, afirma Heisenberg, objetos são ondas de possibilidade, tecnicamente, chamadas funções de ondas, temos probabilidades ou possibilidades e, entre uma multidão de probabilidades uma escolha é feita, a partir daí ocorre um colapso da função de onda e algum evento pode precipitar-se no mundo físico, se esta for intenção do observador.

Assim, o reino mineral, o mais denso de todos, pode de acordo com a velocidade que ocorre em seu interior, nos átomos que o compõem, transmitir informações e vibrações que entrarão em ressonância com os campos de energia sutis presentes nos seres humanos ou nos  mbientes que o circundam, fazer com que estes retornem ao equilíbrio original.

Cada pedra ou cristal têm uma assinatura própria, e será à partir do conhecimento de cada um que poderemos fazer as escolhas acertadas para cada situação apresentada, nos seres e/ou nos ambientes que o cercam: este será o objetivo desta coluna, conhecer as propriedades inerentes a cada metal, pedra ou cristal.




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Virginia Liz Soares

Comecei meu caminho na vida acadêmica, como quase todas as pessoas. Mas, logo, senti o chamado de minha verdadeira vocação: trabalho há 30 anos com a Astrologia como função central, porém, paralelamente, fui incorporando várias atividades que se conectam organicamente, a esta. São atividades como terapeuta holística que foram alimentando e se agregando a esta atividade central. FACEBOOK / GOOGLE / YOUTUBE / virginealizs@gmail.com

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