O TEMPO NÃO EXISTE
O tempo não existe e a realidade verdadeira não é aquela que estamos acostumados a vivenciar no nosso dia a dia.
O cérebro codifica aquilo que é percebido pelos nossos sentidos, e só percebemos 30 quadros de imagens por segundo.
Isso quer dizer que a cada segundo, bilhões de imagens (quadros) são apresentados a nós.
Por outro lado, só percebemos e interpretamos 30 deles.
O tempo não existe e quanta realidade existe que não vemos…
Na verdade, nada existe até que você observe.
Em estados alterados de consciência, como na meditação, por exemplo, é possível expandir a nossa percepção.
Assim sendo, é possível ?ver? além do que é visível.
Outro ponto interessante é que o que uma pessoa vê não é igual para outra pessoa.
Com efeito, duas pessoas olhando para a mesma coisa têm visões e interpretações diferentes
Bem como, isso depende de vários fatores tanto como foco, quanto
como atenção.
Ademais, depende do referencial que se está vivendo, da liberação de hormônios, presença de doenças, cultura, bloqueios inconscientes, etc.
O tempo não existe, nada é igual para duas pessoas e difícil é julgar
Nessa linha de raciocínio, podemos afirmar como deve ser difícil
julgar.
O julgamento pressupõe que duas ou mais pessoas julguem um
fato que supostamente foi percebido, visto ou interpretado por todos.
Em contrapartida, se não há uniformidade na percepção como pode ser esse julgamento?
Zenão, um filósofo grego, dizia que o movimento (como uma flecha em vôo, por exemplo) não existe
Segundo ele, ela aparece em cada instante do seu vôo.
Portanto, não haveria movimento, mas sim uma sucessão
de quadros passando e sendo percebido pelo cérebro, que tem a
propriedade escalar da percepção do tempo.
Zenão estava certo, realmente o tempo não existe.
O que existe mesmo é o presente
O passado já se foi, é apenas uma memória e o futuro ainda
não chegou, é uma expectativa.
Santo Agostinho dizia que o tempo é uma criação da mente humana.
Dessa forma, ele é apenas um efeito óptico da passagem de quadro a quadro capturado pelo cérebro que dá um sentido de movimento.
Isso lembra e exemplifica muito bem, aqueles rolos de filme antigos em que as imagens eram passadas rapidamente dando sensação de movimento.
O que a física quântica nos ensina é que em cada imagem (quadro) do filme representa um espaço e um acontecimento instantâneo.
– um presente momentâneo.
Apenas a sua sucessão é que dá o movimento e o sentido da passagem do tempo.
Portanto o tempo não existe
Einstein afirmou que não se pode viajar mais rápido do que a luz.
Hoje se sabe que isso é possível em algumas situações.
Porém, se um astronauta der à volta na terra a velocidade da luz o tempo irá parar para ele.
Tudo se transformará num eterno presente, eterno agora.
Caso ele acelere para uma velocidade supraluminal (acima da velocidade da luz) o tempo irá retroagir e ele poderá se ver nascendo.
Decerto isso ainda é um problema para os físicos quânticos porquê viola a lei da causalidade.
Imagine que esse mesmo astronauta durante sua viagem conheça sua mãe ainda jovem e por um acidente inesperado ele mata sua
mãe.
Como ele irá nascer se sua mãe morreu antes de gerá-lo?
A única explicação conhecida são os universos e realidades paralelas
Em uma realidade paralela ele mataria sua mãe e em outra não; mas esse é um assunto para um próximo artigo.
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