Pode-se imaginar uma vida?

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Essa é uma pergunta e até um argumento constante. Sempre há alguém questionando ou colocando em cheque uma regressão.

Porque colocam a imaginação criando vidas, memórias que não existiram nem existem. E assim muitas pessoas preferem acreditar que tudo é imaginação. Certamente eu inventei, isso não é verdade, diz a pessoa durante ou após o trabalho.

Ou seja, é preferível que invente uma situação, crie em sua mente, do que assumir que possa ter vivido. Principalmente se a descoberta vai de encontro ao que tem como referência de si.

Todos temos um conceito de nós mesmos, e quando não encontramos eco numa vida passada nos desarvoramos. Afinal é normal, querermos ser o melhor possível como pessoa.

No entanto o que precisamos cuidar é para não inventar uma pessoa. Em resumo criar uma imagem de nós que não corresponda ao que efetivamente somos.

 

Pode-se imaginar uma vida?  O conceito de si mesmo

 

Por exemplo, durante uma regressão a pessoa se encontra como uma mãe ausente e o filho se desvirtua. A pessoa não aceita que foi uma mãe ausente e falhou com o filho, porque hoje e considera mãe perfeita. Então prefere dizer que inventou.

O terapeuta não deve jamais forçar a pessoa a aceitação. Deve sim, conduzir com amorosidade para que chegue à conclusão por si. Por isso a sessão não pode ser apressada, e sim administrada, sempre mantendo o foco.

Semelhantemente acontece com as personagens da história, todos desejam ter sido, mas nem todos foram. Quando o assistido segue por este viés o terapeuta não deve cortar e dizer que não é. Mas chamar a atenção para pontos especiais da vida, onde existam reflexos das memórias.

 

Pode-se imaginar uma vida?  O sentimento é que determina a verdade

 

Dessa forma conseguirá conduzir a pessoa até que a personagem histórica se desfaça, seja desvestida e sobre a real memória.

Em outras palavras, o terapeuta deixa a memória emergir com as cores que a pessoa tingiu. Por outro lado, vai abrindo o leque e deixando a pessoa sentir, não o que a memória sentiu.

Em poucos minutos a verdade brota, e então trabalha-se o que de fato interessa, o que é importante.

Embora o assistido tenha trazido um médico à baila, um renomado profissional, o que sentiu não correspondia àquela personagem. Depois que falou muito como médico, descobre que admirava o médico, mas, que era sim, o doente.

Toda sua emoção corresponde ao doente.

A transformação que se dá é tão espetacular, porque encontrou a sua memória e a sentiu dentro de si.

Então chegou-se ao momento certo para tratar.

 

crédito de imagem destacada: https://unsplash.com/search/photos/japanese




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Fátima Leite

FÁTIMÁTIMA ESCRITORA E TERAPEUTA HOLÍSTICA. Meu nome é Maria de Fátima Leite, tenho 61 anos e estou envolvida com a espiritualidade desde a juventude, e desde 2007, atuo com terapias holísticas, moro atualmente em Curitiba/PR. O trabalho dentro das terapias holísticas, permitiu desenvolver meu próprio método de atendimento, sendo que meu interesse maior e principal é sobre as memórias, pois descobri que no corpo emocional estão todos os sofrimentos geradores de doenças que em algum momento chegam ao físico da pessoa. Estudo e pesquiso ininterruptamente sobre o ser humano pois tenho comigo que apenas quando houver a compreensão da importância que têm sua evolução diante da cena universal, poderá o homem ser feliz, cumprir sua missão e a missão que se espera dele. Meus contatos: whatsapp: (41) 99126-5837 Email: fatimasan.leite@gmail.com Blog: https://lotusrubyblog.wordpress.com/lotus-ruby-historias/

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