O Mistério da Destruição da Biblioteca de Alexandria I
O Mistério da Destruição da Biblioteca de Alexandria I
Flavio Lins
A destruição da grande biblioteca de Alexandria foi completada pelos árabes em 646 da era cristã.
Mas essa destruição fora precedida de outras, e o furor com que essa fantástica coleção de saber foi aniquilada é um mistério que permanece até hoje.
Os fatos narrados nesta coluna se baseiam em uma ampla pesquisa ligada à existência de uma Ordem Secreta, cujo um dos objetivos é manter a humanidade fora de seu direito de conhecer sua real origem, e seus membros são conhecidos como Os Homens de Negro, tema de minha reportagem anterior.
A biblioteca de Alexandria parece ter sido fundada por Ptolomeu I ou por Ptolomeu II, sendo que com certeza era um oficial de Alexandre, o grande, que após a sua morte se proclamou-se faraó do Egito, dando origem à Dinastia Ptolomaica que durou de 323 a 30 A.C.
A cidade foi fundada, como seu próprio nome diz, por Alexandre, o Grande, entre 331 e 330 a.C.
E passaram-se quase mil anos antes da biblioteca ser destruída.
Alexandria foi, talvez, a primeira cidade do mundo totalmente construída em pedra, sem que se utilizasse nenhuma madeira.
A biblioteca compreendia dez grandes salas, e quartos separados para os consultantes e pesquisadores, sabe-se através de documentos secretos que foi a partir de sua construção que uma Ordem Secreta foi organizada e estruturada conhecida como Os Bibliotecários, os guardiões do saber ocidental.
Acredita-se que havia um intercâmbio cultural com diversas Escolas de Mistérios, entre elas, a dos Druidas.
Discute-se, ainda, a data de sua fundação e o nome de seu fundador, mas o verdadeiro fundador, no sentido de organizador e criador da biblioteca, e não simplesmente do Faraó que reinava no tempo de seu surgimento, parece ter sido um personagem de nome Demétrios de Phalère.
Desde o começo, ele agrupou setecentos mil livros e continuou aumentando sempre esse número.
Os livros eram comprados às custas do tesouro do Faraó.
Esse Demétrios de Phalère, nascido entre 354 e 348 a.C., parece ter conhecido Aristóteles.
Segundo consta sua primeira aparição ocorreu em 324 a.C. como orador público, em 317 foi eleito governador de Atenas e governou-a durante dez anos, de 317 a 307 a.C.
Como legislador impôs um certo número de leis, notadamente uma, a de redução do luxo nos funerais.
Depois foi banido de seu governo e partiu para Tebas, onde escreveu um grande número de obras, uma com título estranho: SOBRE O FEIXE DE LUZ NO CÉU, que é, provavelmente, a primeira obra relatando sobre os discos voadores.
Em 297 a.C., o faraó Ptolomeu convenceu Demétrios a instalar-se em Alexandria.
Reza a lenda que fundou então, a biblioteca.
Ptolomeu I morreu em 283 a.C. e seu filho Ptolomeu II exilou Demétrios em Busiris, no Egito, onde foi mordido por uma serpente venenosa e morreu.
Demétrios tornou-se célebre no Egito como mecenas das ciências e das artes, em nome do Rei Ptolomeu I.
Ptolomeu II continuou a interessar-se pela biblioteca e pelas ciências, sobretudo pela zoologia.
Nomeou como bibliotecário, Zenodotus de Éfeso, nascido em 327 a.C., e do qual ignoram-se as circunstâncias e data da morte.
Depois disso, uma sucessão de bibliotecários, através dos séculos, aumentou a biblioteca, acumulando pergaminhos, papiros, gravuras e mesmo livros impressos, se formos crer em certas tradições.
continua….
Flávio Lins é instrutor de Magia Druida-Templária,
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