Filosofia da Astrologia

Filosofia da Astrologia>> A Astrologia, parte do insofismável Princípio, que a reencarnação existe.

Uma das questões frequentes que sempre emerge no contacto inicial com a Astrologia tem a ver com a existência das Cartas Gémeas. Porque razão esses nativos, com Cartas iguais vivem vidas diferentes?

Filosofia da Astrologia O problema reside em dois aspectos fundamentais

– dum ponto de vista reencarcionista ou anterior e, posteriormente num outro que tem a ver com a relação psico-sociológica de integração do nativo num espaço onde vai moldar a sua actual personalidade mundo.

A análise desta questão, leva-nos a aceitar que os estágios de evolução dos seres humanos, que nascem em determinado momento do tempo, são inevitavelmente diferentes.

Razão essa pela qual as mesmas experiências serão necessariamente assimiladas de forma diferente, bem como as reacções apresentadas, também serão diferentes.

Assim sendo a “atracção” dos acontecimentos da vida difere, pela Teoria Junguiana (de que atraímos o que nos é necessário), em termos de qualidade experiência (diferente de… qualidade estrutural), para indivíduos nascidos no mesmo local e no mesmo tempo.

Filosofia da Astrologia – Cartas Gémeas e o Tempo

Concluindo: dum ponto de vista estrutural, pode-se dizer que em cartas gémeas, existe como elemento comum o “Tempo” de experiência. Contudo, a experiência em si, bem como os índices de evolução serão diferentes.

De imediato, poderíamos verificar que por exemplo, todos os nativos “irmãos gémeos astrológicos” de Jesus, não foram Cristos.

Note-se que em terminologia esotérica “Cristo”, significa uma designação que se atribui à 5º Iniciação Solar.

Tanto Krishna, quanto Cristo, têm exactamente a mesma raiz etimológica.

Portanto, o fato nos leva a perceber que em tempos e lugares diferentes esses dois Seres que ficaram erradamente conhecidos por Cristo e Krishna (porque isso são atributos e não nomes), tinham à época o mesmo estágio de desenvolvimento espiritual.

Se não quisermos ir tão longe e apenas posicionar-nos em termos comuns do mundo, onde vivemos actualmente, poderemos observar as considerações de Jeff Green em seu livro “Plutão a jornada evolutiva da alma”.

Filosofia da Astrologia – Plutão e as quatro condições evolutivas naturais.

Vagamente evoluído ou não evoluído: dois ou três por cento da raça humana caracteriza-se pelas pessoas que em seu processo evolutivo acabam de ingressar na consciência humana vindas de outros reinos (como o estado animal), ou encontram-se numa condição evolutiva não evoluída devido à causas Kármicas de vidas anteriores.

Estádio gregário: 75% da raça humana existe nesta condição, que se caracteriza por indivíduos cujas identidades são uma mera extensão das normas, das crenças, dos costumes e dos tabus da sociedade.

Estas pessoas não questionam seriamente aquilo que lhes dizem para acreditar ou pensar.

Assim sendo, quando o fazem a resposta é uma resposta em conformidade com os ditames da sociedade.

Estádio individualizado: 20% da raça humana, que se caracteriza por aquelas pessoas que questionam as crenças, os costumes, as normas e os tabus da sociedade.

Estas pessoas procuram descobrir a sua própria individualidade, distinta da sociedade.

Desejam conhecer e activar, suas próprias leis naturais, convicções, valores, necessidades, costumes e tabus.

Estádio espiritual: dois ou três por cento dos seres humanos, que tentam compreender a sua vida, bem como dos outros num contexto universal e holístico.

Filosofia da Astrologia – As três reacções ao impulso evolutivo

Resistir totalmente às necessidades evolutivas e Kármicas

Responder entusiasticamente e desejar compreender quais as lições desta vida e entregar-se a isso de um modo que não oferece qualquer resistência.

Estar disposto a mudar de algumas maneiras, no entanto resistir à mudança de outras dinâmicas, por causa do medo do desconhecido.

A primeira reacção é um reflexo do desejo de manter-se separado da Causa Primeira.

A segunda é um reflexo do desejo de conhecer a Causa Primeira.

A terceira é uma combinação de ambas, é a opção mais comum e razão pela qual só mudamos um pouco em cada reencarnação.

Outros elementos de análise comprovativa dos estágios de evolução diferentes podem ser encontrados no volume dedicado à Antropogénese, da Doutrina Secreta de Helena Blavatsky.

Uma Filosofia da Astrologia, A consequência inevitável desses estágios e suas nuances intermédias, será o modelo de reacção que apresentamos como resposta à estratégia da vida.

No desenrolar dos seus eventos, quer eles sejam ligados directamente a modelos Kármicos num sentido de consequência, quer sejam vistos de uma forma indirecta e por tal ligados às questões do Propósito (determinação de Ego Superior), como proposta de vida actual.

É portanto uma questão de fundo da Astrologia, a necessidade de compreensão da diferença entre experiência pessoal, subjectiva e estrutura ou modelo de experiência imposta por necessidades Kármicas.

Pessoalmente gosto de definir esta relação como se dum binómio se tratasse no sentido algébrico: A + 2 = X

Se 2 é o modelo objectivo (a estrutura), A representa a experiência pessoal, o grau de compreensão e aceitação e X o resultado final.

É evidente que depende de A o resultado de X e esse terá valores infinitos num sentido positivo ou negativo:
– 5 + 2 = 3 , 5 + 2 = 7, nA + 2 = nX

Daqui podemos concluir que existe uma relação infinita de resposta, para um modelo fixo apresentado.

Uma Filosofia da Astrologia, Esta também é a razão, porque os resultados evolutivos na vida, podem ser diferentes mesmo perante experiências iguais ou comuns.

(porque é possível programar uma dinâmica da vida)

Outro fundamento desta equação baseia-se na existência que todos conhecemos da repetição de experiências, que parecem advir como um destino inevitável, e que se podem sintetizar na expressão: ” sempre me aconteceu isto, ao longo da vida”

O que quererá dizer esta expressão ?

Se A + 2 = X, quer dizer que por razões de uma fixação psicológica (diferente de uma dinâmica de compreensão), a variável A cristalizou-se num qualquer valor, vamos simbolizado por 8.

Bom nesse caso A=8 ; 8 + 2 = 10, de facto não é possível o resultado ser diferente, porque o modelo da nossa resposta também está cristalizado.

Uma Filosofia da Astrologia, Isto significa uma estagnação do Princípio Evolutivo e por consequência um circulo fechado na vida que estagnou numa experiência repetitiva, até que esse círculo seja ultrapassado.

hipótese possível é variando A ou seja o nosso modelo de resposta.

Nota: é lógico que em termos de partida e considerando os indivíduos A e B, em termos de consulta (caso se trate de cartas gémeas), pode-nos parecer a mesma coisa em termos de análise.

Estará na habilidade do intérprete e socorrendo-se de questões tipo, enquadradas na estrutura do Tema, avaliar o consultante, de modo a poder sintonizar-se com o seu tipo de experiência e linguagem.

É facto que isso implica um elevado nível de conhecimento e experiência do próprio intérprete.

Este problema apenas se põe àqueles que querem vir a tornar-se profissionais de aconselhamento.

Autor : Fernando Albuquerque in memoriam

crédito de imagem pixabay.com



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